terça-feira, 26 de julho de 2016

A FELICIDADE DE TRABALHAR EM EQUIPE

Observando há quase duas décadas os modelos de gestão de diversas organizações, públicas e privadas, constatei que, quanto mais a liderança compreende a diversidade como riqueza e o envolvimento sinergético entre seus membros como condição essencial para o trabalho em equipe, mais se observa altos índices de felicidade e de produtividade.

Dedicando-se a identificar e estimular as habilidades de cada um dos seus colaboradores, a liderança tem oportunidade de fomentar o desenvolvimento pessoal e coletivo na equipe, promovendo a superação de lacunas de desempenho e ampliando a motivação.  A partir da capacitação permanente de cada um dos seus integrantes, observa-se uma ampliação da autoestima e do comprometimento e os resultados são indiscutíveis.

Quando todos os membros da equipe são estimulados, valorizados e reconhecidos, seus talentos transbordam, surpreendendo pela qualidade, pela inovação e pela felicidade de fazer parte de algo muito maior, pois nesse momento a comunhão de propósitos, os objetivos comuns e o senso de coletividade já irão falar por si.

Nesse sentido, o clima corporativo transparece em cada um dos colaboradores e a felicidade se torna altamente irresistível e contagiosa, vez que baseada em relações significativas e metas legítimas.

Quanto mais os membros da equipe compreenderem a grandeza e  o alcance da sua contribuição para a consecução do todo, mais se sentirão valorizados  e estimulados ao aperfeiçoamento constante e, a concomitância desses fatores produzirá uma sensação de felicidade que o dinheiro não poderá comprar.

Ao compreenderem os objetivos e metas a serem atingidos tornam-se capazes de produzí-los em conjunto com todos os demais, sentem-se valorizados individualmente e, as coisas simplesmente acontecem de forma harmônica.

Quer melhoria no clima e na produtividade da sua equipe? Invista em superação, valorização, reconhecimento e feedback.  Procure entender o quanto se sentem felizes fazendo parte de um sonho coletivo e busque estimular o compartilhamento e a empatia.  A felicidade será, então, uma consequência natural.

O vídeo que segue evidencia isso de forma cristalina.  

Não espere mais: vire o jogo, vire a página. Recomece!

Abraços e até a próxima!







quarta-feira, 20 de julho de 2016

DINHEIRO, DEPRESSÃO E AS ESCOLHAS QUE VOCÊ FAZ

Não trabalhe por dinheiro. Pessoas valem mais do que coisas.

Por Flávio Augusto da Silva

Dinheiro é bom, sim. Quem é que gosta de andar num trem lotado, todo amassado? Desejar consumir o básico e não ter acesso? Olhar para os seus filhos e não poder dar a eles condições de competirem de igual para igual com crianças de sua idade? Hipócrita é quem diz que dinheiro não é bom.
Mas iludido é quem bate no peito e fala: “dinheiro traz felicidade”. Segundo números da Organização Mundial da Saúde, os campeões da depressão são os países ricos:
21% da população da França, 19,2% da população dos EUA e 17,9% da população da Holanda tiveram pelo menos um episódio de depressão na vida. Todos os países citados possuem alta renda per capta e são considerados países desenvolvidos.
Eu conheço os dois lados da moeda e posso confirmar essa estatística, por ter me relacionado e ainda me relacionar com muitas pessoas simples em minha vida, sorridentes, alegres e, principalmente, felizes, apesar de todas as dificuldades. Por outro lado, já vi muita gente rica vivendo à base de antidepressivos, com a conta bancária gordinha, mas com o coração vazio e solitário, vivendo numa jaula imaginária para se proteger de todos que se aproximam.
Nem a riqueza, nem a pobreza podem ser rotuladas como geradores de felicidade ou infelicidade. Feliz é aquele que está rodeado de pessoas que ama, de amigos sinceros e de um propósito que lhe dará sentido em todas as manhãs quando acordar. Feliz é quem tem propósito.
A propósito, o dinheiro compra uma cama, mas não compra o sono. Compra o melhor plano de saúde, mas não compra a cura de uma doença em que a medicina disse ‘não’. Compra momentos alegres, mas não a felicidade. Também compra água mineral francesa e garrafas de vinhos de cinquenta mil dólares, mas não é capaz de matar a sede de justiça, de amor e de significado.
No último dia de sua vida, se você pudesse escolher quem passaria esse dia com você ao seu lado, certamente não seria com o seu gerente do banco, que faz a gestão de sua fortuna, nem na companhia de todos os seus diplomas, títulos, conquistas ou até mesmo com os puxa-sacos de plantão. Nesse dia, se fosse possível escolher e prever, você certamente preferiria estar ao lado das pessoas mais importantes de sua vida.
Como conciliar esse aparente paradoxo? Eu sempre pensei que todo projeto que realizei nos últimos 20 anos – as horas que trabalhei e as incontáveis viagens de negócios que fiz – tudo isso foi com a finalidade de proporcionar aos que amo o melhor, ainda que eu sempre soubesse que a minha presença é fundamental para todos. Assim, estive muito presente até durante minha ausência física, ao contrário dos que chegam cedo em casa, mas passam o tempo na frente da TV.
Envolva sua família em seus projetos. Ainda que eles não trabalhem com você, porque quando você viajar ou trabalhar num fim de semana, eles também estarão ao seu lado onde quer que eles fiquem à sua espera. Viajarão sem sair de casa, porque eles se sentem parte de seus projetos e não meros apoiadores de seus sonhos. Serão donos deles juntamente com você.
Não trabalhe por dinheiro. Pessoas valem mais do que coisas. No meio de tudo isso, o dinheiro será conquistado na medida de sua competência em produzir e empreender. Quando o dinheiro chegar, desfrute-o, faça-o trabalhar para você em vez de se tornar o seu escravo.
(...)
Texto completo disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/dinheiro-depressao-e-as-escolhas-que-voce-faz/94469/